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Conforme uma pesquisa da USP, as igrejas evangélicas cresceram 543% em 20 anos no Brasil.
Eventos Evangélicos
Publicado em 13/07/2023

Conforme uma pesquisa da USP, as igrejas evangélicas cresceram 543% em 20 anos no Brasil. Isso é um aumento significativo e pode ser atribuído a vários fatores, como o crescimento da população evangélica no país e o aumento do número de igrejas evangélicas.
Em 1990, havia 7.033 templos Evangélicos no país. Em 2019, esse número aumentou significativamente para 109.560, com 17 novos templos abrindo diariamente.

 

Conforme a previsão dos Pesquisadores, os protestantes, que eram minoria nas décadas anteriores, podem se tornar maioria nos próximos anos.
De acordo com estudos, feitos pelo pesquisador Victor Augusto Araújo Silva, do Departamento de Ciências Políticas da Universidade de Zurique, analisou a expansão de 1920 a 2019 nos estados de maioria protestante.
Segundo levantamento, o primeiro templo Evangélico no Brasil foi inaugurado em 1922. E em 1970, eram 864. Cinquenta anos mais tarde, esse número aumento para quase 110,000 templos.

 

As maiores denominações evangélicas no Brasil são:

 

Assembleias de Deus (29.12%)

 

Igrejas Batistas (8.8%)

 

Congregação Cristã no Brasil (5.41%)

 

Igreja Universal do Reino de Deus (4.43%)

 

Igreja do Evangelho Quadrangular (4.27%)

 

Igreja Adventista do Sétimo Dia (5.24%)

 

Igrejas Luteranas (2.36%)

 

Igrejas Presbiterianas (2.17%).

 


Igrejas Evangélicas fazem o papel do estado

 

Segundo a pesquisadora que destacou que, principalmente nas periferias, as igrejas evangélicas têm tido um papel crucial e importante, fazendo assim o papel do estado por meio de ações sociais, atraindo, assim fiéis.

 

Diante de tal contexto as igrejas evangélicas conseguiram se adaptar mais rapidamente às necessidades dessas populações periféricas e passaram a oferecer uma ampla rede de apoio às famílias de baixa renda. Os serviços passaram a incorporar elementos da cultura local, o que tornou o atendimento mais agradável e interessante para jovens, adolescentes e grupos marginalizados, afirma Victor.

 

Já para Nisa Rosas que é especialista em estudos religiosos e professora da Universidade Federal de Minas Gerais, este crescimento evangélico também se da pela proposta de mudança de vida pregada nas igrejas.

Por testemunhos é comum relatos de pessoas que abandonaram o álcool, outros vícios, voltando para os cuidados do casamento e da família, tornando mais diligentes no trabalho e até conseguirem economizar dinheiro entrando para uma igreja evangélica, disse Nisa.

 

 

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